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Cartas do Submundo #04

Cartas do Submundo #04

Uma quase crônica de carnaval, exaltação da rua e hedonismo. Tin tin!

mar 07, 2025
∙ Pago

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Cartas do Submundo #04
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Essa é mais uma edição das Cartas do Submundo, um espaço reservado aos assinantes pagos dessa newsletter onde compartilho um pouco das minhas reflexões e impressões cotidianas, meus processos com a escrita, rascunhos e muito mais através de trechos do meu diário.

"Que ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No Carnaval desmascaram-se”
(Vergílio Ferreira)

Eu amo ver como a cidade muda no carnaval. São quatro dias em que a ordem vira de ponta cabeça, subvertem-se os locais comuns em uma enorme festa em ebulição, a celebração do corpo e da boemia, uma máxima tropical da expressão dionisíaca.

Cruzar as ruas do centro da cidade embalada por uma multidão com certeza é uma experiência única. Até consigo entender quem não gosta, mas não deixo de ver como um desperdício. Marchar atrás do trio elétrico cantando em uníssono Minha pequena Eva (EVA!), sem maiores preocupações além de se manter junto dos amigos e beber uma aguinha de vez em quando. Quem não vê magia na maior festa popular do planeta com certeza já perdeu a alma há bastante tempo.

Carnaval é estar na rua, vivendo a rua como personagens no palco principal da cidade, celebrando a alegria e a liberdade em meio de centenas de outras pessoas na mesma vibração. O hedonismo parte da premissa de que o prazer é algo divino, uma maneira de nos aproximarmos dos deuses e aqui não estou falando apenas de prazer sexual, e sim do prazer e alegria de gozar a vida, se sentir vivo.

Imagem do Pinterest, porque eu não sou maluca de tirar meu celular pra fora em meio de bloco. Foliã consciente!

Nesse ano quase me deixei abalar por problemas e inquietações que me impediriam de desfrutar desse festival de calor humano, cerveja e suor. Quase deixei que as perturbações da vida prática abalassem o instinto carnavalesco dentro de mim e me mantivessem trancafiada em casa tentando comer uma sopa com um garfo, mas a necessidade que meu corpo sente da rua falou mais forte. Quem não é de rua não vai entender. Quem não é de rua me chamaria de maluca em sair pra festa no estado que eu me encontrava. Mas eu sabia que precisava.

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