objetos no espelho estão bem mais próximos do que aparentam estar; meus sentimentos no texto são coisas das quais não consigo me distanciar. quando menos espero, tudo me invade e a ferida dada por curada arde, arde e arde. e eu peço alguma serenidade pra transformar a dor em arte. mas será arte o que eu faço? transformo o transtorno, moldo o meu choro preencho o espaço, junto tudo o que sinto com um laço na verdade, um emaranhado com esse meu tosco palavreado e amo afinal, o que me resta? nesse ponto da existência, pouca coisa concreta no que me agarrar, perco até o ar e esqueço como respirar e então, um alívio no desespero no nó que me aperta a garganta, me lembro que eu escrevo. novamente, vejo e respiro, inspiro lembro que as palavras são como ouro e me vejo novamente frente a frente com o meu mais precioso tEsouro.
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maravilhoso 👏🏾